Qual Melhor Pedal de Distorção Para Metal? Análise
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Encontrar o pedal de distorção certo para metal é um passo fundamental para definir seu som. A distorção não é apenas um efeito, é a base sobre a qual riffs pesados e solos cortantes são construídos.
Este guia analisa 8 dos pedais de distorção mais relevantes para metal, desde clássicos que moldaram o gênero até opções modernas de alto ganho. Aqui, você encontrará análises detalhadas para entender qual pedal se encaixa no seu estilo, no seu equipamento e no seu orçamento, ajudando você a tomar a decisão correta para o seu timbre.
Como Escolher o Pedal de Distorção para Metal
Escolher um pedal de distorção para metal vai além de simplesmente encontrar o que tem mais ganho. Diferentes pedais oferecem texturas, respostas e controles que se adequam a subgêneros específicos, de heavy metal clássico a death metal.
Antes de decidir, considere os seguintes pontos:
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- Tipo de Ganho: Você precisa de uma saturação articulada para heavy metal ou de um pedal de alto ganho com compressão para metalcore e djent? A quantidade e o caráter do ganho são o fator principal.
- Controles de Equalização (EQ): Um equalizador de três bandas com controle de médios paramétrico, como o do Boss MT-2, oferece máxima flexibilidade. Outros pedais com um simples botão "Tone" são mais diretos, mas menos versáteis.
- True Bypass ou Buffered Bypass: Pedais True Bypass não afetam seu sinal quando desligados. Pedais com buffer ajudam a preservar a força do sinal em setups com muitos cabos e pedais, mas podem adicionar uma leve coloração ao timbre.
- Orçamento e Construção: Pedais de marcas como a Boss são conhecidos pela durabilidade. Opções mais baratas podem oferecer um ótimo custo-benefício, mas sua construção pode não ser tão robusta para a estrada.
Análise: Os 8 Melhores Pedais de Distorção para Metal
1. Boss MT-2 Metal Zone
O Boss MT-2 Metal Zone é um dos pedais de distorção mais icônicos e polarizadores já criados. Sua fama vem do seu poderoso equalizador semi-paramétrico de médios, que permite um controle cirúrgico sobre o coração do seu timbre.
Com ele, você pode criar o clássico som de metal com médios cavados ("scooped") ou empurrar frequências específicas para garantir que sua guitarra corte através de qualquer mix denso.
A quantidade de ganho disponível é massiva, sustentando notas por um longo tempo e transformando qualquer amplificador limpo em uma máquina de metal.
Este pedal é a escolha perfeita para o guitarrista que ama experimentar e esculpir seu som com precisão. Se você toca thrash, death metal ou qualquer estilo que se beneficie de um EQ agressivo, o MT-2 entrega.
Ele é ideal para quem quer um som de alto ganho pronto para usar, sem depender da distorção do amplificador. Sua versatilidade no EQ o torna uma ferramenta de estúdio valiosa, mas exige paciência para encontrar os melhores timbres e evitar o som "abelha" pelo qual é criticado quando mal ajustado.
- EQ de 3 bandas com médios paramétricos para controle total do timbre.
- Nível de ganho extremamente alto, ideal para metal extremo.
- Construção robusta e confiável, padrão da Boss.
- O EQ é tão sensível que é muito fácil obter um som ruim e "enlatado".
- Pode soar artificial ou "fizzy" se os controles de agudos e presença forem exagerados.
2. EX Inferno Death Metal Distortion
O EX Inferno Death Metal Distortion não tenta ser sutil. O nome entrega exatamente sua proposta: um timbre brutal e focado para metal extremo. Este pedal oferece uma distorção de alto ganho com uma clareza surpreendente, mesmo com afinações baixas e riffs rápidos.
Seus controles são simples: Volume, Tone e Gain. A simplicidade é sua força, permitindo que você encontre um som pesado rapidamente, sem se perder em menus ou ajustes complexos. O timbre é agressivo, com graves firmes e agudos cortantes.
Para o guitarrista que toca death metal, black metal ou grindcore, este pedal é uma solução direta e eficaz. Se você busca um único som, mas quer que esse som seja devastador, o EX Inferno é a escolha certa.
Ele é perfeito para quem não quer gastar tempo ajustando um EQ complexo e prefere um pedal que entrega o timbre prometido assim que é ligado. Sua construção compacta e o status de true bypass são bônus que o tornam uma adição inteligente a qualquer pedalboard focado em peso.
- Timbre de death metal pronto para usar, sem complicações.
- Controles simples e intuitivos.
- Mantém a definição das notas mesmo com muito ganho.
- Extremamente focado em um único nicho, sem versatilidade para outros estilos.
- O controle de "Tone" é limitado em comparação com um EQ de 3 bandas.
3. Rowin Heavy Metal Distortion Analógico
O Rowin Heavy Metal é um mini pedal que prova que tamanho não é documento. Oferecendo uma distorção analógica com um excelente custo-benefício, este pedal é uma porta de entrada para o mundo dos timbres pesados.
Ele possui um EQ de três bandas (High, Mid, Low) que proporciona um controle decente sobre o seu som, uma característica rara em pedais desta faixa de preço. A distorção é encorpada e pode ir de um drive de hard rock a um som saturado de heavy metal clássico.
Este pedal é ideal para guitarristas iniciantes ou para músicos experientes que procuram uma opção compacta e barata para um segundo pedalboard. Se você está montando seu primeiro setup de pedais e tem um orçamento limitado, o Rowin Heavy Metal entrega um som surpreendentemente bom pelo preço.
Sua natureza analógica e o circuito true bypass garantem que seu timbre original seja preservado. É uma ótima ferramenta para quem quer explorar texturas de heavy metal sem fazer um grande investimento.
- Excelente custo-benefício.
- EQ de três bandas em um pedal de baixo custo.
- Formato mini, economiza espaço no pedalboard.
- A construção, embora metálica, não tem a mesma robustez de marcas premium.
- O ganho máximo pode não ser suficiente para estilos de metal mais extremos.
4. AZOR Pedal de Distorção de Alto Ganho
O AZOR de Alto Ganho é outra opção acessível que mira nos sons mais modernos de metal. Com controles simples de Level, Tone e Gain, ele é projetado para ser plug-and-play. A característica principal deste pedal é a quantidade de saturação disponível, que o coloca firmemente no território do metal moderno e metalcore.
O som é comprimido e focado, ideal para riffs percussivos e palm mutes definidos. O formato mini e o chassi de metal o tornam prático para pedalboards de qualquer tamanho.
Este pedal é a escolha perfeita para o guitarrista de quarto ou para quem está começando a explorar timbres de alto ganho. Se você quer um som pesado para praticar em casa ou para compor ideias sem gastar muito, o AZOR cumpre o papel.
Ele funciona bem para simular o som de um canal de alto ganho de um amplificador moderno, sendo uma solução econômica para quem toca com um amplificador com um bom canal limpo, mas sem uma distorção pesada nativa.
- Preço muito acessível.
- Grande quantidade de ganho para metal moderno.
- Design compacto e construção em metal.
- Pode gerar bastante ruído em configurações de ganho mais altas.
- O controle de "Tone" oferece pouca flexibilidade para esculpir o som.
5. Boss DS-1X Distortion
O Boss DS-1X representa a evolução digital de um clássico. Utilizando a tecnologia Multi-Dimensional Processing (MDP) da Boss, este pedal analisa o sinal da guitarra em tempo real para aplicar a distorção ideal em cada frequência.
O resultado é um som de alto ganho com uma clareza e articulação impressionantes. Acordes complexos soam definidos, e riffs rápidos não se transformam em uma massa de ruído. A resposta ao toque é dinâmica, limpando o som quando você diminui o volume da guitarra, algo raro em pedais de alto ganho.
Para o guitarrista moderno que precisa de definição e clareza, o DS-1X é imbatível. Se você toca metal progressivo, djent ou qualquer estilo que use acordes estendidos sob distorção, este pedal manterá seu som coeso e inteligível.
Ele também é uma ótima escolha para quem grava, pois seu som definido e com baixo ruído se encaixa facilmente em uma mix. Embora digital, seu timbre é rico e encorpado, superando as expectativas de muitos puristas do som analógico.
- Clareza e definição excepcionais graças à tecnologia MDP.
- Baixo nível de ruído, mesmo com ganho alto.
- Resposta dinâmica à palhetada e ao controle de volume da guitarra.
- Preço mais elevado em comparação com pedais analógicos tradicionais.
- O caráter digital pode não agradar a guitarristas que preferem a saturação analógica clássica.
6. Boss DS-1 Distortion Clássico
O Boss DS-1 é uma lenda. Lançado em 1978, este pedal definiu o som da distorção para gerações de guitarristas em inúmeros gêneros. Para metal, o DS-1 brilha como uma ferramenta versátil.
Sozinho, ele entrega o timbre clássico do heavy metal dos anos 80, uma distorção mais aberta e crua. Sua verdadeira força, no entanto, está em ser usado como um boost na frente de um amplificador já saturado, empurrando os médios e adicionando mais ganho e sustentação para solos.
Este pedal é para o guitarrista que entende de gain staging e busca um timbre clássico. Se você ama o som de bandas como Iron Maiden ou Judas Priest, o DS-1 em um amplificador Marshall é a receita.
Também é a escolha perfeita para quem quer um pedal de distorção que não mascare o caráter do seu amplificador e da sua guitarra. Não é um pedal de alto ganho para metal moderno, mas sim uma peça fundamental na história do rock pesado, com um som atemporal e um preço acessível.
- Timbre de distorção clássico e atemporal.
- Excelente como boost para um amplificador valvulado.
- Preço acessível e construção indestrutível.
- Não possui ganho suficiente para metal moderno por si só.
- Pode soar fino e sem graves quando usado com o ganho no máximo em amplificadores limpos.
7. LEKATO Distorção Analógica Vintage e Turbo
O pedal LEKATO é claramente inspirado no icônico ProCo RAT, oferecendo dois modos de operação: Vintage e Turbo. No modo Vintage, ele entrega uma distorção clássica, que pode ir de um overdrive a um fuzz-distortion agressivo, com um caráter de médios bem pronunciado.
Já no modo Turbo, o som ganha mais volume e compressão, com uma resposta mais suave e menos agressiva nos agudos. Essa dualidade o torna um pedal de distorção analógica bastante versátil.
Este pedal é perfeito para guitarristas que tocam stoner, doom ou sludge metal, estilos que se beneficiam da textura saturada e quase "fuzzy" do circuito RAT. Se você busca um som de distorção menos polido e mais orgânico, com muita personalidade, o LEKATO é uma excelente opção de baixo custo.
A versatilidade entre os modos Vintage e Turbo permite que ele cubra desde territórios de hard rock até os riffs mais pesados e arrastados do doom metal.
- Dois modos (Vintage/Turbo) que oferecem boa versatilidade.
- Timbre inspirado no clássico ProCo RAT, ideal para stoner e doom.
- Bom custo-benefício para um pedal de distorção analógica.
- O timbre pode ser muito específico e não se encaixar em estilos de metal que exigem um som mais rápido e definido.
- O controle "Filter" (Tone) atua de forma reversa, o que pode confundir no início.
8. FLAMMA FC06 Distortion HP/LP
O Flamma FC06 é um mini pedal de distorção analógica que se destaca pela sua chave HP/LP (High Peak/Low Peak). Essa chave altera a resposta de frequência do pedal. No modo High Peak, os agudos e médios-altos são acentuados, criando um som mais agressivo e cortante, ideal para solos e riffs que precisam se destacar.
No modo Low Peak, o som fica mais encorpado e quente, com menos agudos, funcionando bem para bases rítmicas e um timbre mais clássico.
Para o guitarrista que valoriza versatilidade e tem pouco espaço no pedalboard, o FC06 é uma solução inteligente. Ele é ideal para quem toca em uma banda de covers ou explora diferentes subgêneros do rock e metal, precisando de mais de uma "voz" de distorção.
Se você quer a capacidade de alternar entre um som mais moderno e um mais vintage com um simples toque de chave, este pedal entrega essa funcionalidade em um pacote acessível e compacto.
O circuito true bypass é um ótimo complemento.
- Chave HP/LP oferece dois timbres distintos em um único pedal.
- Formato mini, perfeito para pedalboards lotados.
- Circuito analógico com true bypass.
- Apesar da versatilidade, pode não ser o melhor especialista em nenhum dos dois modos.
- O ganho máximo pode não ser tão extremo quanto o de pedais dedicados ao death metal.
Alto Ganho vs. Saturação: Qual a Diferença?
Entender a diferença entre saturação e alto ganho é fundamental. A saturação, encontrada em pedais como o Boss DS-1, é o resultado de um sinal sendo levemente clipado, criando uma distorção mais aberta, dinâmica e com menos compressão.
É o som do rock clássico e do heavy metal dos anos 80. Já o alto ganho (high-gain), típico do Boss MT-2, envolve um sinal fortemente clipado e comprimido. Isso resulta em um som mais agressivo, com muito sustain e uma parede sonora densa, perfeita para os subgêneros mais modernos e extremos de metal.
A Importância do EQ no Seu Timbre de Metal
O equalizador (EQ) é talvez a ferramenta mais importante para esculpir um timbre de metal. A forma como você ajusta as frequências graves, médias e agudas define o caráter do seu som.
O famoso timbre "scooped", com os médios cortados e os graves e agudos realçados, é uma marca do thrash e do death metal. Por outro lado, um leve aumento nos médios-altos (em torno de 1kHz a 2kHz) pode ajudar sua guitarra a se destacar em uma mix com baixo e bateria, especialmente ao vivo.
Pedais com EQ mais completo, como o MT-2, oferecem um controle muito maior sobre essa escultura sonora.
True Bypass: O Que é e Por Que é Importante?
True bypass significa que, quando o pedal está desligado, o sinal da sua guitarra passa diretamente da entrada para a saída, sem passar por nenhum circuito interno. Isso garante que o pedal não altere seu timbre limpo.
A alternativa é o buffered bypass, onde o sinal passa por um buffer (um pequeno pré-amplificador) mesmo com o pedal desligado. Um buffer fortalece o sinal, o que é útil para evitar perda de agudos em setups com muitos pedais ou cabos longos.
Não existe uma opção inerentemente melhor; a escolha depende do seu equipamento e da quantidade de pedais que você usa.
Perguntas Frequentes
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Leandro Almeida Leblanc
Fundador do QualMelhorComprar. Jornalista (UFRJ) com MBA em E-commerce (ESPM) e 15 anos de experiência em análise de consumo. Leandro trocou o trabalho em grandes varejistas pela missão de ajudar o brasileiro a fazer a melhor compra, unindo preço, qualidade e o momento certo.

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