Qual Melhor Cortina de luz de segurança WEG? Análise

Escolher a cortina de luz de segurança correta é uma decisão crítica para a segurança de operadores e para a conformidade de suas máquinas com a norma NR-12. Uma escolha errada pode resultar em acidentes graves e multas pesadas.

Este guia oferece uma análise detalhada dos critérios de seleção e avalia o principal modelo de cortina de luz da WEG disponível no mercado, para que você possa tomar uma decisão informada, técnica e segura.

Aqui, você encontrará os detalhes que definem a aplicação correta de cada especificação, garantindo a proteção adequada para seu ambiente industrial.

Antes de analisar um produto específico, você precisa entender os fatores técnicos que determinam a eficácia de uma cortina de luz. A seleção correta depende diretamente da análise de risco da sua máquina e do tipo de proteção necessária.

Avalie os seguintes pontos:

• Categoria de Segurança: Define o nível de confiabilidade do sistema, variando de B a 4. A Categoria 4 é a mais alta, exigida para aplicações de alto risco.
• Resolução: É a distância mínima entre os feixes de luz. Determina o menor objeto que a cortina pode detectar. Resoluções comuns são 14 mm (dedos), 30 mm (mãos) e 90 mm (corpo).
• Altura de Proteção: Corresponde à área vertical monitorada pela cortina. Deve ser grande o suficiente para cobrir toda a zona de acesso ao perigo.
• Tempo de Resposta: É o tempo que a cortina leva para enviar um sinal de parada após a interrupção de um feixe. Este valor é fundamental para calcular a distância segura de instalação.
• Distância de Operação: Alcance máximo entre o transmissor (TX) e o receptor (RX). Precisa ser compatível com a largura da área a ser protegida.
• Interface de Saída: Geralmente saídas de estado sólido (OSSD), que devem ser conectadas a um relé ou CLP de segurança.

A WEG é uma marca de referência em automação e segurança industrial. Sua linha de cortinas de luz é projetada para atender aos rigorosos padrões da indústria. Após uma análise do mercado, selecionamos o modelo mais representativo para uma avaliação profunda, focando em suas características técnicas e aplicações ideais.

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A cortina de luz WEG LSP14-300 é a escolha ideal para engenheiros de segurança e gestores de produção que necessitam de proteção de ponto de operação em máquinas como prensas, dobradeiras, centros de usinagem e células robotizadas.

Com uma resolução de 14 mm, este sensor de barreira é capaz de detectar a presença de um dedo, permitindo sua instalação muito próxima da zona de perigo. Isso maximiza a segurança do operador sem comprometer a produtividade, pois o ciclo da máquina é interrompido instantaneamente ao menor sinal de invasão na área de risco.

Este modelo é perfeito para aplicações que exigem a mais alta categoria de segurança, a Categoria 4, em conformidade com a NBR 14153 (ISO 13849-1). Isso significa que o sistema possui componentes redundantes e autoverificação contínua, garantindo que a função de segurança permaneça ativa mesmo na ocorrência de uma falha.

A altura de proteção de 300 mm é adequada para aberturas de acesso menores, onde o operador interage diretamente com a máquina. Sua alimentação padrão de 24 Vcc facilita a integração com a maioria dos painéis de controle de automação industrial, simplificando o projeto elétrico.

A Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12) estabelece as medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores em máquinas e equipamentos. A adequação a esta norma não é opcional.

Um dos pilares da NR-12 é a apreciação de riscos, que determina o nível de segurança necessário para cada aplicação. É aqui que entram as categorias de segurança, definidas pela norma ABNT NBR 14153.

As categorias são classificadas de B, 1, 2, 3 e 4, em ordem crescente de rigor. Uma cortina de luz Categoria 4, como a WEG LSP, é projetada para aplicações de alto risco, onde uma falha no sistema de segurança pode resultar em ferimentos graves ou fatais.

Ela utiliza princípios de redundância (dois canais de processamento) e autodiagnóstico. Se um componente falhar, o segundo canal assume a função de segurança e o sistema informa a falha, impedindo o reinício da máquina até que o problema seja corrigido.

Escolher a categoria correta é o primeiro passo para um projeto de segurança eficaz.

A decisão entre priorizar a altura de proteção ou a resolução depende exclusivamente da sua aplicação. Não existe uma resposta única. A resolução define o que a cortina pode detectar.

Uma resolução de 14 mm (proteção de dedos) é mais segura para pontos de operação, pois detecta objetos menores e permite que a cortina seja instalada mais perto da zona de risco. Uma resolução de 30 mm (proteção de mãos) é comum e oferece um bom equilíbrio entre segurança e custo para muitas aplicações.

Resoluções maiores, como 90 mm, são para proteção de corpo inteiro.

A altura de proteção, por outro lado, define a dimensão da 'parede' invisível de segurança. Se você precisa proteger uma pequena abertura onde o operador insere as mãos, uma altura de 300 mm ou 500 mm pode ser suficiente.

No entanto, se o objetivo é impedir que uma pessoa passe por uma passagem para acessar uma célula robotizada, você precisará de uma altura muito maior, como 1500 mm ou 1800 mm. A regra é simples: a resolução é para o tipo de acesso (dedo, mão, corpo), enquanto a altura é para o tamanho da abertura que precisa ser protegida.

Analise a geometria da sua máquina para fazer a escolha certa.

A grande maioria dos equipamentos de automação e segurança industrial, incluindo as cortinas de luz da WEG, opera com alimentação de 24 Volts em corrente contínua (Vcc). Isso padroniza e simplifica a integração nos painéis de comando.

A instalação de uma cortina de luz envolve a montagem física do transmissor (TX) e do receptor (RX), alinhados perfeitamente para que os feixes de luz infravermelha sejam recebidos sem interrupção.

A parte elétrica é crítica. As saídas da cortina, chamadas de OSSD (Output Signal Switching Device), são saídas eletrônicas de segurança. Elas devem ser conectadas a um dispositivo de controle de segurança, como um relé de segurança ou um CLP de segurança.

Esses dispositivos monitoram a integridade dos sinais OSSD. Se um feixe for interrompido, os dois canais OSSD vão para o nível lógico baixo, e o relé ou CLP de segurança comanda a parada imediata da máquina.

A instalação deve sempre seguir o manual do fabricante e ser realizada por um profissional qualificado, pois uma conexão incorreta invalida toda a função de segurança.